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      Combata a dor: enfrente a espondilite anquilosante e conquiste mais movimento

      Já imaginou ser jovem, estar no auge da vida produtiva e, todos os dias, acordar com fortes dores na costas e articulações? Essa é a rotina de quem vive com espondilite anquilosante (EA), uma doença autoimune inflamatória e crônica¹. Chegar ao diagnóstico correto é essencial para que os pacientes conquistem mais qualidade de vida.

      A espondilite anquilosante (EA) é uma condição crônica e imunomediada que afeta principalmente a coluna vertebral, quadris e ombros. Ela causa inflamação nas articulações e pode levar à fusão das vértebras, resultando em rigidez e dor nas costas. Não há cura para a espondilite anquilosante, mas o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir a progressão da doença.

      A EA se manifesta mais frequentemente em pessoas jovens (entre 17 e 40 anos) e, quando não tratada adequadamente, pode se tornar uma condição sistêmica e prejudicar a qualidade de vida do paciente. A EA pode, também, estar associada a outras doenças imunomediadas, como psoríase e doença inflamatória intestinal.

      A doença traz, além de impactos físicos, impactos emocionais e sociais/no dia a dia. Como impacto emocional, destacamos a ameaça da perda de independência, que recai sobre uma faixa da população que costuma estar no auge da vida social e produtiva. Muito frequentemente esse paciente apresenta comorbidades em saúde mental, como transtornos de ansiedade e depressão, podendo se isolar por causa da dor. Já os impactos sociais/no dia a dia do paciente ocorrem pois as inflamações trazem limitações: o paciente deixa de realizar diferentes atividades, por dor ou limitação dos movimentos, pois seu diagnóstico pode ser demorado e exigir que o paciente frequente diversas especialidades médicas até o resultado correto.
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      Identificando a espondilite anquilosante
      Os sintomas incluem dor nas costas, rigidez, fadiga e perda de mobilidade, sendo que as dores que se agravam em repouso e melhoram com exercícios². Inicialmente, os incômodos costumam aparecer na região das nádegas, se espalhando pela parte de trás das coxas e pela lombar, além de persistirem por mais de três meses¹. É comum que as dores se manifestem durante a noite e início da manhã, podendo até acordar o paciente quando o corpo está mais relaxado, e causem uma sensação de enrijecimento na coluna, afetando muito sua mobilidade e dificultando sua respiração.
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      Buscando por um médico especialista
      De início, a dor provocada pela doença pode ser confundida com os sintomas de outras patologias, por isso, é comum que as pessoas busquem por ortopedistas. No entanto, para dor nas articulações e demais sintomas típicos da doença, é recomendado procurar por um reumatologista. É muito importante que o paciente dê atenção às suas dores e busque ajuda médica ao perceber que os sintomas estão “fora do normal”. Quanto mais cedo for o diagnóstico correto, melhor será o resultado do tratamento.
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      Diagnóstico da espondilite anquilosante
      O diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, feito com base nos sintomas e histórico dos pacientes, além de exames físicos e de imagem.
      • O exame físico é importante para verificar a presença de dor e sensibilidade nas costas, ossos pélvicos, articulações sacroilíacas e outras regiões.
      • Os exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética e tomografia computadorizada, podem ser usados para avaliar as alterações nas articulações e ossos.
      O diagnóstico precoce é importante para prevenir a progressão da doença e limitação dos movimentos
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      Tratamento
      A espondilite anquilosante tem tratamento. Após o diagnóstico com o reumatologista, é hora de iniciar o tratamento adequado para a espondilite anquilosante. Por se tratar de uma doença imunomediada, crônica e sem cura, o tratamento deve ser feito durante toda a vida, muitas vezes em conjunto com outros profissionais, para preservar os movimentos e a qualidade de vida do paciente¹. No tratamento, além de medicamentos anti-inflamatórios, são recomendados exercícios físicos, com acompanhamento de um fisioterapeuta, para prevenir deformidades e fortalecer os músculos. Seguir cuidando da saúde de forma contínua, aderindo ao tratamento conforma a recomendação médica, é fundamental para os pacientes de espondilite anquilosante!
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      Com os cuidados adequados, é possível chegar ao fim dessa jornada com sucesso!
      Sem o tratamento adequado e a evolução do quadro clínico, a doença pode evoluir para outros graus:

      Quando diagnosticada precocemente e acompanhada de perto por reumatologistas e outros profissionais de saúde, a espondilite anquilosante pode ser tratada de maneira adequada e o paciente pode ter qualidade de vida. Mas se, por qualquer motivo, esse acompanhamento não é realizado com êxito, uma condição sistêmica da doença pode surgir.

      Além das dores nas articulações sacroilíacas, a doença pode atingir as articulações dos ombros, joelhos, tornozelos e pés com sintomas bem similares. Com a progressão da doença, outros órgãos e tecidos podem ser afetados, como os ossos do calcanhar e bacia, olhos, pele (por meio de psoríase), intestino (com colite e inflamações), coração, pulmão e sistema nervoso central, de forma rara¹.
      TIRE SUAS DÚVIDAS
      Conheça as principais perguntas e respostas sobre espondilite anquilosante
      1. Quais são as causas da espondilite anquilosante?
      As causas da espondilite anquilosante são desconhecidas, mas sabe-se que ela ocorre quando o sistema imunológico começa a atacar suas articulações, a classificando como uma doença autoimune e sem cura1. Além disso, filhos de pais com EA têm maior probabilidade de desenvolver a doença no futuro².
      2. Apenas homens têm espondilite anquilosante?
      Não. Apesar de ser de 4 a 5 vezes mais frequente em homens, entre 20 e 40 anos, e apresentar os primeiros sintomas dos 17 aos 35 anos, ela também atinge mulheres².
      3. Qual médico devo procurar ao sentir os sintomas da espondilite anquilosante?
      Por ser uma doença que acomete as articulações, o recomendado é procurar um reumatologista.
      4. Qual é a diferença entre o reumatologista e o ortopedista?
      O médico ortopedista trata, sobretudo, de doenças relacionadas aos ossos, além de fraturas, luxações, entorses e outras lesões. Muitas vezes, essas lesões são resultado de um trauma físico e podem requerer intervenções cirúrgicas. Já o reumatologista cuida dos problemas inflamatórios das articulações e ossos que, em geral, são de natureza crônica e persistem por longos períodos e diferentes doenças imunomediadas, ou seja, autoimunes, que fazem parte desse grupo, como a espondilite anquilosante.
      5. Como aliviar as dores da espondilite anquilosante?
      Para aliviar as dores, é recomendado que o paciente siga corretamente o tratamento proposto pelo reumatologista e faça exercícios físicos e posturais com frequência².
      6. A espondilite anquilosante é uma doença de idosos?
      Não. Apesar de ser uma doença reumática, ela atinge, sobretudo, os jovens entre 20 e 40 anos. Os primeiros sintomas podem aparecer no final da adolescência e início da vida adulta, entre 17 e 35 anos².
      7. A espondilite anquilosante pode afetar outros órgãos?
      Sim. Em casos mais graves da doença, ela pode afetar outros órgãos e tecidos, como: ossos, olhos, coração, pulmão, sistema nervoso central, pele e intestino¹.
      Estes conteúdos têm fins apenas informativos e não pretendem substituir a opinião e o diagnóstico médico especializado.
      Procure um especialista caso você note alterações em seu organismo ou apresente sintomas.

      Referências

      1. MONTENEGRO, Helder. ESPONDILITE ANQUILOSANTE: O QUE É? TRATAMENTO, TEM CURA? ITC Vertebral, 12 jul. 2018. Disponível em: https://www.itcvertebral.com.br/espondilite-anquilosante-o-que-e-tratame.... Acesso em: 19 abr. 2022
      2.https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/espondiloartrites/