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      5. Um novo olhar para a psoríase

      O que é a psoríase?

      A psoríase é uma doença crônica e de origem imunológica que impacta a pele e, sem um diagnóstico e tratamento precoces, pode se tornar um desafio significativo na vida dos pacientes acometidos ¹. No Brasil, cerca de 2,6 milhões de pessoas convivem com a doença - em sua grande maioria, jovens em plena atividade produtiva, entre os 20 e 40 anos¹. A boa notícia é que reconhecer os sintomas logo no início e procurar ajuda pode fazer toda a diferença! Quando o tratamento é iniciado mais cedo, é possível recuperar a qualidade de vida e viver plenamente.

      Além dos efeitos físicos, a psoríase pode impactar a autoestima². Lesões visíveis podem gerar estigmas sociais, levando ao isolamento, bullying e discriminação³. É importante lembrar que isso não define quem você é e que você não está sozinho. Lembre-se sempre de procurar ajuda da família, amigos e de um especialista.

      Apesar de se manifestar em peles de todas as raças e etnias, as lesões da psoríase podem variar de aparência. Por isso, é fundamental consultar um dermatologista para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado.

      Mesmo com os desafios que a psoríase apresenta, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado - que podem incluir cremes, fototerapia, medicamentos orais ou biológicos - são fundamentais para controlar a doença e permitir que você leve uma vida mais plena e gratificante. Juntos, podemos enfrentar essa jornada e conquistar dias melhores.

      Você sabe como reconhecer a psoríase?

      Para identificar a psoríase, é essencial estar atento aos principais sinais e sintomas que podem surgir. Aqui estão alguns deles para facilitar sua atenção⁵:

      As lesões de pele podem apresentar:

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      A importância da conscientização étnica
      Mesmo que os sintomas sejam comuns a todos os pacientes acometidos, é importante reconhecer que pessoas com peles pretas, pardas, de origem asiática ou de outras etnias podem enfrentar desafios adicionais na obtenção de um diagnóstico preciso em relação às pessoas de pele branca. Isso acontece porque o eritema, ou vermelhidão da pele, costuma ser menos visível em peles de tonalidades mais escuras, tornando mais difícil a identificação e diagnóstico precisos das áreas que estão inflamadas⁶.
      No entanto, é fundamental que esse cenário mude! A conscientização e a formação científica contínuas dos profissionais de saúde são essenciais para garantir que todos tenham acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequados, independentemente de sua etnia. Juntos, podemos avançar nessa luta e promover um cuidado mais inclusivo e eficaz.
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      Desafios das pessoas pretas, pardas, asiáticas e de outras etnias
      Devido à falta de diversidade nos estudos clínicos⁷, as pessoas com diferentes tons de peles enfrentam desafios significativos no diagnóstico e tratamento da psoríase, bem como outras doenças de pele. A ausência de representatividade nesses estudos dificulta o treinamento adequado dos especialistas, que muitas vezes, têm dificuldade em identificar corretamente as manifestações da doença.
      Como consequência, a psoríase nessas populações é frequentemente subtratada, sendo classificada como leve, mesmo quando já se encontra em estágios moderados ou graves. Isso limita o acesso a tratamentos adequados⁸, o que pode impactar negativamente a qualidade de vida e a piora significativa da doença.


      Por este motivo, é fundamental estar atento aos sinais da psoríase e garantir que haja soluções específicas para promover diversidade, equidade e inclusão na concepção e realização de ensaios clínicos.
      As pessoas pretas, pardas, asiáticas e de diversas etnias levam até três vezes mais tempo para o diagnóstico correto, o que pode representar décadas. A diversidade limitada de tons de pele em estudos clínicos e a falta de treinamento para profissionais de saúde podem afetar o diagnóstico da doença.”
      Anderson Costa
      Dermatologista especializado em pele negra
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      Estudo VISIBLE: um olhar mais diverso para o diagnóstico e tratamento da psoríase
      O VISIBLE é um estudo clínico pioneiro e que tem como objetivo reduzir a lacuna existente entre o diagnóstico e as imagens clínicas da psoríase em pessoas de diferentes etnias. Focado em pacientes com diversos tons de pele que convivem com psoríase em placas moderada a grave, o estudo pretende gerar dados inéditos que ajudarão médicos e pacientes a superar barreiras na identificação correta da doença e no seu estágio de gravidade.
      Além de aumentar a representatividade nos ensaios clínicos, essa iniciativa também busca oferecer soluções para os desafios do diagnóstico precoce e tratamento eficaz, promovendo melhores resultados de saúde para todos.


      Como parte do estudo, utilizou-se um dispositivo de colorimetria para avaliar os tipos de pele, junto com a reconhecida escala Fitzpatrick. Essa abordagem inovadora marca um passo importante em direção a um cuidado mais inclusivo e eficaz para todos.



      Com a colorimetria, é possível comparar a pele com e sem manifestação da doença, permitindo uma avaliação adequada do eritema e demais sintomas.⁹
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      A diversidade de tons de pele da população mundial não está bem representada nos estudos clínicos atuais. O VISIBLE vai contribuir na formação de profissionais para o diagnóstico e tratamento da psoríase, trazendo mais qualidade de vida para essa população.

      Inovação com VISIBLE
      Entenda quais as novidades que ele apresenta:
      • 01.
        Fotos polarizadas cruzadas:
        técnica que utiliza dois filtros para revelar detalhes das imagens, melhorando a visualização do eritema (vermelhidão) em todos os tons de pele
      • 02.
        Uso de colorímetro:
        mede de forma objetiva o eritema e a melanina
      • 03.
        Imagens abrangentes:
        mostra a psoríase em placas de moderadas a graves em seis classificações de tom de pele
      • 04.
        Treinamento avançado:
        fotos de alta qualidade apoiam os profissionais de saúde no reconhecimento de manifestações da psoríase em peles diversas
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      Legado e inovação no tratamento da psoríase
      A Johnson & Johnson foi pioneira no uso de imunobiológicos, transformando o tratamento da psoríase ao proporcionar remissão sustentada a longo prazo.

      Essa evolução trouxe uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes, permitindo não apenas o controle dos sintomas, mas também a possibilidade de modificar o curso natural da doença. Assim, busca-se interromper sua progressão e prevenir complicações articulares, como a artrite psoriásica, por exemplo.

      Além disso, seguimos comprometidos em gerar novas evidências sobre os tratamentos disponíveis no Brasil, ao mesmo tempo em que investimos em pesquisa contínua para oferecer opções terapêuticas cada vez mais inovadoras a profissionais de saúde e seus pacientes. Juntos, estamos liderando o futuro da medicina no tratamento da psoríase.
      Saiba mais:
      Imunologia
      Histórias dos pacientes
      dezembro 17, 2024
      Imunologia
      Psoríase na infância: cerca de um terço dos adultos manifesta a doença antes dos 16 anos
      Diagnóstico correto nessa faixa etária ainda é um desafio para pacientes
      dezembro 17, 2024
      Imunologia
      Tratamento com imunobiológicos requer atualização da caderneta de vacinação
      Cuidados prévios são fundamentais para o paciente. Vacina contra a COVID-19 é recomendada para quem tem psoríase
      dezembro 17, 2024
      Imunologia
      Saúde mental: por que pessoas com psoríase devem se cuidar?
      Sempre foi importante cuidar para os sintomas além da pele, mas com a pandemia da COVID-19 essa atenção precisa ser redobrada
      dezembro 17, 2024
      Imunologia
      Saiba mais sobre o tratamento da psoríase
      dezembro 17, 2024

      Referências
      1. PSORÍASE BRASIL. O que é psoríase? Disponível em: https://psoriasebrasil.org.br/o-que-e-psoriase/. Acesso em: 23 out. 2024;
      2. REASE. Periódico Rease. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/13810. Acesso em: 23 out. 2024;
      3. PRABHU, S.; et al. Indian Journal of Paediatric Dermatology, v. 13, p. 17-20, 2012;
      4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Psoríase. Disponível em: https://www.sbd.org.br/doencas/psoriase/. Acesso em: 23 out. 2024;
      5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Psoríase. Disponível em:https://www.sbd.org.br/doencas/psoriase/. Acesso em: 23 out. 2024;
      6. ALEXIS, A. F.; et al. Presented at AAD, New Orleans, LA, US, 17th–21st March 2023. P42193; ALEXIS, A. F.; et al. Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology, v. 7, p. 16-24, 2014; KAUFMAN, B. P.; ALEXIS, A. F. American Journal of Clinical Dermatology, v. 19, p. 405-423, 2018;
      7. BUSTER, K. J.; et al. Journal of Investigative Dermatology, v. 131, n. 1, p. abstract 235, 2011;
      8. TURNER, B. E.; et al. Lancet Regional Health – Americas, v. 11, p. 100252, 2022; CHARROW, A.; et al. JAMA Dermatology, v. 153, p. 193-198, 2017; CHEN, V.; et al. JAMA Dermatology, v. 158, p. 288-292, 2022;
      9. Turner BE, et al. Lancet Reg Health Am 2022;11:100252;
      10. TURNER, B. E.; et al. Lancet Regional Health – Americas, v. 11, p. 100252, 2022;
      11. Pershing LK, et al. Skin Res Technol 1995;1:140–144;
      12. IBGE. Censo Demográfico 2022: Identificação étnico-racial da população, por sexo e idade - Resultados do Universo. Agência IBGE Notícias, 2022 Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou.... Acesso em: 24/10/24.