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      5. Viver é MovimentAR: em defesa da sua liberdade de movimento.

      Viver é MovimentAR: em defesa da sua liberdade de movimento.

      Dor e inchaço nas juntas? Então, precisamos conversar sobre a saúde das suas articulações. São elas que levam você para todo canto e nos dão amplitude de movimento. Nos permitem digitar, pedalar, trabalhar ou abraçar alguém. Mas, para quem tem artrite reumatoide (AR), até mesmo as tarefas mais simples do cotidiano, como pentear os cabelos ou escovar os dentes, podem se tornar um grande desafio.

      Estamos falando, muitas vezes, de pessoas em plena idade produtiva, já que os primeiros sintomas da doença costumam se manifestar entre os 30 e os 40 anos1. Após dois anos de sintomas, sem tratamento, grande parte dos pacientes já apresenta danos importantes e irreversíveis nas articulações2.

      Por outro lado, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são grandes aliados das articulações. Mas o desafio é grande: quem tem artrite reumatoide pode levar anos para identificar a doença, peregrinando por diferentes especialidades médicas em buscas de respostas3. Por isso, nós queremos ajudar a encurtar esse caminho.
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      Viver é MovimentAR – Não deixe a Artrite Reumatoide parar você
      Favorecer a identificação mais ágil de pacientes é um dos um dos grandes objetivos da iniciativa Viver é MovimentAR – Não deixe a Artrite Reumatoide parar você .

      O afastamento das atividades sociais, a interrupção das práticas esportivas e o abalo na vida profissional, podem impactar também a saúde mental dessas pessoas4. Essas informações corroboram com os achados científicos que reforçam a ligação entre a enfermidade e quadros depressivos, por exemplo. Estudos revelam que a prevalência de transtornos depressivos em portadores da doença varia entre 13% e 47%, de acordo com o tamanho e as características das populações analisadas.5
      Alguns trabalhos apontam que a depressão teria um efeito direto sobre as citocinas, substâncias que estimulam o processo inflamatório relacionado à artrite reumatoide6. Por isso estimular o cuidado multidisciplinar do paciente com doença reumatológica, com grande atenção à saúde mental, é muito importante. Vale destacar que o transtorno mental também pode interferir na adesão ao tratamento, agravando o quadro.


      Também há grande impacto no trabalho. As fortes dores e a perda de autonomia interferem intensamente na vida profissional: um terço das pessoas com AR tem afastamento do trabalho nos primeiros 5 anos.7
      Conheça alguns dos principais sintomas da Artrite Reumatoide
      • Olhos: inflamação grave na esclera, ou “branco do olho”, que pode levar a quadros de catarata, glaucoma e até cegueira.
      • Pulmões: a complicação mais comum é a pneumonia intersticial usual (fibrose pulmonar), que provoca cicatrizes nos pulmões, deixando o órgão mais rígido e dificultando a respiração.
      • Boca: síndome de Sjögren, que afeta as glândulas salivares (e lacrimais), provocando a sensação de boca seca e, em alguns casos, pequenas feridas.
      • Coração: o risco de doença cardiovascular é 48% maior em relação à população geral, chegando a 68% para infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
      • Quadril: articulações maiores, como quadris, ombos e joelhos, podem ser afetados conforme a doença agrava.
      • Mãos, punhos e dedos costumam ser os primeiros locais afetados, causando inchaço, dor, calor e vermelhidão, geralmente em ambas as mãos.
      • Tornozelos: assim como as mãos, os tornozelos também tendem a ser acometidos no início da doença.
      Chegou a hora de se movimentAR diante de sinais sugestivos da doença e buscar o diagnóstico o quanto antes. Chegou a hora de se movimentAR em busca de mais qualidade de vida e discutir todas as possibilidades de tratamento com o seu médico.”
      Conheça 5 mitos sobre a Artrite Reumatoide
      1) “Artrite reumatoide e artrose são a mesma coisa”
      Artrite e artrose são doenças diferentes, mas os sintomas são parecidos e ambas afetam as nossas articulações, também chamadas de juntas. São essas estruturas que fazem a conexão entre os ossos do corpo. Na artrose ocorre um desgaste da cartilagem que fica entre os ossos, geralmente por causa do envelhecimento. Já a artrite reumatoide é uma inflamação autoimune, ou seja: o próprio organismo ataca suas articulações, causando inchaço e dores nas regiões afetadas. Qualquer pessoa pode desenvolver a doença, inclusive crianças, e as pequenas articulações, especialmente mãos e pés, costumam ser afetadas primeiro8.
      2) “Dor todo mundo tem, é normal”
      Achar que é normal acostumar-se com a dor, sintoma mais comum e latente da AR, é um dos maiores mitos. E isso acontece tanto com quem já teve o diagnóstico, quanto com quem ainda não foi diagnosticado. Além disso, conviver com a dor é deixar de buscar qualidade vida arriscando sua liberdade de movimento. A busca por mais vida de qualidade para o paciente também envolve o médico, conhecendo o que há de mais inovador para tratar a doença e contribuindo para acelerar o diagnóstico.
      3) “Reumatologista é médico de idosos”
      A percepção de que a AR afetaria exclusivamente idosos é um dos mitos frequentes sobre a doença contribuindo para o atraso no diagnóstico5. Os primeiros sintomas costumam se manifestar entre os 30 e os 40 anos9, em plena idade produtiva, ameaçando a realização das atividades diárias e a vida profissional e social do paciente. O reumatologista é o especialista responsável pelo tratamento da AR.
      4) “Tenho medo de usar medicamento biológico”
      O tratamento com imunobiológicos é um verdadeiro avanço no campo da saúde para tratar as doenças autoimunes. Ele é feito por infusão intravenosa e do contrário que muitas pessoas pensam, a sua aplicação é muito segura e rápida. O paciente recebe a medicação na clínica ou o hospital e em poucos minutos está liberado para continuar as atividades do seu dia a dia.

      Os imunobiológicos também garantem menos efeitos colaterais, além de ajudarem na diminuição dos sintomas mais rapidamente e com menos aplicações, diferente de outros medicamentos, trazendo mais qualidade de vida ao paciente. Eles também possuem maior intervalo entre as aplicações, e ajuste de doses, ou seja, na maioria dos casos não é necessário ficar trocando a medicação com frequência.
      5) “AR é uma doença ‘de juntas’”
      A AR é uma doença sistêmica, ou seja, ela afeta todo o corpo humano, ao invés de apenas um órgão ou região, e causa efeitos variados. Ela também é autoimune e outras doenças desencadeadas pelo mesmo mecanismo são mais frequentes nestes pacientes quando comparados com quem não tem a doença. Por isso, elas também são associadas a algumas comorbilidades.

      Por exemplo, não é raro o paciente ter artrite reumatoide e tireoidite de Hashimoto. Outra complicação comum em pacientes com artrite reumatoide, são doenças que estão relacionadas a deposição de placas de gordura (colesterol) nos vasos sanguíneos. Assim, doença coronariana, aterosclerose nas artérias carótidas, doença vascular periférica e acidente vascular cerebral (AVC), em especial o tipo isquêmico, podem ocorrer. Outras condições mais frequentes em quem tem artrite reumatoide são insuficiência cardíaca congestiva, diabetes mellitus tipo 2, osteoporose e distúrbio dos lipídios (colesterol, HDL e triglicerídeos).10

      A presença de comorbidades nos pacientes com artrite reumatoide é importante pois podem aumentar ainda mais a chance de um infarto do miocárdio, com consequente aumento da mortalidade, caso estas doenças concomitantes não sejam reconhecidas e tratadas de forma adequada. Por isso, a abordagem multidisciplinar é fundamental. 

      Referências

      1. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Artrite Reumatoide: Doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações e com causa ainda desconhecida. Disponível em: www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/artrite-reumatoide/
      2. Fuchs HA, Kaye JJ, Callahan LF, Nance EP, Pincus T. Evidence of significant radiographic damage in rheumatoid arthritis within the first 2 years of disease. J Rheumatol 1989 May;16(5):585- 91.
      3. Instituto Ipsos. A jornada do paciente reumático. Pesquisa on-line aplicada entre outubro de 2020 e janeiro de 2021, a pedido da Janssen.
      4. Fonte: Ipsos, Patient Journey Imunobiológicos. 2021
      5. Dickens C, Creed F: The burden of depression in patients withrheumatoid arthritis. Rheumatology 40: 1327-30, 2001. / Velasquez X, Pizarro C, Pizarro P, Massardo L: La depresion em artritis reumatoidea. Reumatologia 18(2): 49-52, 2002
      6. Vallerand, Isabelle and others. Depression as a Risk Factor for the Development of Rheumatoid Arthritis: a Population-Based Cohort Study, 2017 ACR/ARHP, Annual Meeting.
      7 Fonte: Ipsos, Patient Journey Imunobiológicos. 2021
      8. Sociedade Brasileira de Reumatologia, Artrite Reumatoide-Cartilha para pacientes, Comissão de Artrite Reumatoide, 2011.
      9. Sociedade Brasileira de Reumatologia, Artrite Reumatoide-Cartilha para pacientes, Comissão de Artrite Reumatoide, 2011.
      10. https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/comorbidades-doe