Conforme indica a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de próstata corresponde a 13,5% de todos os cânceres no mundo. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta o correspondente da doença a 29,2% dos tumores malignos (atrás apenas do câncer de pele não melanoma) e estima 66 mil novas ocorrências a cada ano até 2022. Isso significa um risco estimado de 62,95 casos novos para cada 100 mil homens. Em 2018, esse tipo de câncer levou a 15.391 óbitos no país.
Apesar de 75% dos casos no mundo atingirem a população masculina na terceira idade (a partir dos 65 anos) a incidência do câncer de próstata aumenta consideravelmente a partir dos 50 anos. Entre os fatores de risco, estão:
O câncer de próstata em estágio inicial não costuma apresentar sintomas. Já em fase mais avançada, o paciente pode ter sintomas miccionais como dificuldade para urinar, jato urinário fraco e desejo frequente de urinar, sensação de não esvaziamento da bexiga, presença de sangue na urina e insuficiência renal e dor – essas principalmente no caso de o paciente já possuir metástase óssea.
Em fase inicial, a evolução da doença costuma ser silenciosa e pode ocorrer sem que o paciente manifeste sintomas comumente vistos nas fases tardias. Entretanto, podem ocorrer sintomas semelhantes às doenças benignas da próstata, como é o caso da hiperplasia (aumento da próstata) ou da prostatite (inflamação causada por bactérias), que afetam metade dos homens com mais de 50 anos. Por isso é importante manter consultas regulares com o médico urologista, a partir dessa idade por todos os homens, e a partir dos 45 anos, para a população masculina negra ou aqueles com histórico de câncer de próstata na família.