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HAP - Hipertensão Arterial Pulmonar
- A vida merece um fôlego
A HAP tem sintomas comuns a outras doenças, e por isso seu diagnóstico é desafiador e pode demorar anos para acontecer: em média, desde os surgimento dos primeiros sintomas, são necessários mais de três anos para que ela seja identificada. O diagnóstico precoce é correto para a doença é importante para que os pacientes desfrutem de mais qualidade de vida.
A doença afeta principalmente mulheresentre 30 e 60 anos 6 e no Brasil estima-se que haja cerca de 5 mil pessoas diagnosticadas com HAP4 (na Europa, essa prevalência é de 5 a 10 casos por milhão de adultos5). Além disso, os desafios do diagnóstico (devido ao fato de os sintomas serem comuns a outras condições respiratórias, pulmonares e cardíacas) levam a crer que a HAP seja subnotificada7.
Abaixo, você encontrará mais informações sobre causas, sintomas e sinais de alerta, diagnóstico, tratamentos disponíveis e especialidades médicas responspaveis pela detecção e manejo da Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), além de links importantes para saber mais sobre a doença.
A HAP não tem cura, mas tem tratamentoe com acompanhamento médico adequado os pacientes podemconquistar mais qualidade de vida”
E sabe por quê?
- Espécie rara como a doença.
- Os sintomas limitam os pacientes, como um casulo.
- Representa a transformação de quem adere ao tratamento.
* É importante saber: A HAP é diferente da hipertensão arterial sistêmica (popularmente conhecida por “pressão alta”) e não há relação entre ambas as patologias, uma vez que esta refere-se ao aumento da pressão das artérias que atendem o corpo todo, e é considerada uma patologia muito prevalente.
Além disso, sintomas como inchaço (edemas) nos tornozelos, pernas e, eventualmente, abdômen (ascites); palpitações de pulso rápido ou coração (taquicardia). À medida que a doença progride, os sintomas podem piorar quando não há tratamento para o controle da doença.
Considerando que os primeiros sintomas da HAP são leves e comuns a outras condições respiratórias mais frequentes ou conhecidas, é preciso que o médico conheça a doença e avalie tanto conjunto de sintomas quanto o histórico médico e clínico do paciente para suspeitar e diagnosticar a HAP (ou encaminhar para um centro especializado no diagnóstico e manejo da doença).
Abaixo, listamos alguns dos exames necessários para o diagnóstico.
- Ecocardiograma: um exame que usa ondas sonoras para produzir imagens do coração e dos vasos sanguíneos pulmonares.
- Teste de função pulmonar: um conjunto de exames que medem a capacidade dos pulmões de absorver oxigênio e eliminar dióxido de carbono.
- Cateterismo cardíaco direito: um exame invasivo no qual um cateter é inserido na artéria pulmonar para medir a pressão arterial nos pulmões.
- Angiografia pulmonar: um exame que usa raios-X e um corante injetado nas veias para produzir imagens detalhadas dos vasos sanguíneos pulmonares.
- Exames de sangue: para detectar possíveis causas subjacentes da HAP, como doenças autoimunes ou coagulação sanguínea anormal.
Outra forma de tratamento a que o paciente pode ser submetido consiste no uso de terapia combinada entre medicamentos de diferentes vias fisiopatológicas. Em casos mais avançados da doença, existe a opção de transplante pulmonar ou cardiopulmonar, limitada a poucos centros no Brasil.
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Classe IOs sintomas são minimos e não limitam as atividades do dia a dia. Atividades físicas comuns, como caminhadas, não causam falta de ar, fadiga. dor torácica nem palpitação11.
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Classe IIOs pacientes apresentam sintomas que levam a uma limitação discreta da atividade física. Em repouso, a pessoa se sente confortável, mas atividades físicas comuns costumam causar falta de ar, fadiga indevida ou dor torácica11
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Classe IIIOs sintomas resultam em limitação acentuada da atividade física. O paciente se sente confortável em repouso e apresenta falta de ar, fadiga indevida, dor torácica ou quase sincope devido a atividades variadas11.
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Classe IVOs pacientes apresentam sintomas que provocam a incapacidade de realizar atividades físicas. Nesse ponto da doença, a falta de ar e a fadiga podem ocorrer mesmo em repouso e aumentam com qualquer atividade. Esses pacientes manifestam sinais de insuficiência cardíaca direta11.
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Procure um especialista caso você note alterações em seu organismo ou apresente sintomas.
REFERÊNCIAS
1 Marion Delcroix, Luke Howard. European Respiratory Review 2015 24: 621-629; DOI: 10.1183/16000617.0063-2015.
2 Galiè N, Humbert M, Vachiery JL, et al. 2015 ESC/ERS Guidelines for the diagnosis and treatment of pulmonary hypertension: The Joint Task Force for the Diagnosis and Treatment of Pulmonary Hypertension of the European Society of Cardiology (ESC) and the European Respiratory Society (ERS): Endorsed by: Association for European Paediatric and Congenital Cardiology (AEPC), International Society for Heart and Lung Transplantation (ISHLT). Eur Heart J. 2016 Jan 1;37(1):67-119. doi: 10.1093/eurheartj/ehv317.
3 Farber HW et al. Chest. 2015 “QA HAP.docx”.
4 Peacock et al. Eur Resp J 2007; 30(1):104–9.
5 McGoon et al. J Am Coll Cardiol 2013;62:D51–9.
6 NORD (National Organization for Rare Disorders), em https://rarediseases.org/rare-diseases/pulmonary-arterial-hypertension/.
7 Galiè et al. Eur Heart J 2015; Epub ahead of print.
8 European Respiratory Journal 2008 32: 513-516; DOI: 10.1183/09031936.00005408.
9 McLaughlin VV, Archer SL, Badesch DB, et al. ACCF/AHA 2009 expert consensus document on pulmonary hypertension a report of the American College of Cardiology Foundation Task Force on Expert Consensus Documents and the American Heart Association developed in collaboration with the American College of Chest Physicians; American Thoracic Society, Inc.; and the Pulmonary Hypertension Association. J Am Coll Cardiol. Apr 28 2009;53(17):1573-1619.
11 Hoeper MM et al. Eur Respir J. 2017;50(2).
12 Galiè et al. Eur Heart J 2016.